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TIPOS DE

TRATAMENTOS 

PARA ENGRAVIDAR

Por Tati Souza

Conheça alguns tratamentos para quem tem dificuldade de engravidar!

Engravidar não é tão fácil assim para algumas pessoas. A chance por mês de um casal fértil engravidar é de aproximadamente 25%. Se após uma ano de tentativas não ocorrer gravidez, deve-se procurar o seu ginecologista e pedir exames mais detalhados para verificar possíveis problemas que possa ocasionar dificuldades de engravidar. Caso não consiga estes exames mais detalhados com o seu médico ginecologista, você pode procurar especialistas em medicina reprodutiva.
 

Alguns dos exames mínimos necessários que podem detectar o que impede a gravidez:

  • Espermograma completo;

  • US dos testículos

  • Histerossalpingografia ou videolaparoscopia;

  • Ultrassonografia endovaginal;

  • Dosagens hormonais – FSH e LH (do 3º ao 5º dia do ciclo), TSH, T4 livre e prolactina;

  • Avaliação da reserva ovariana;

  • Sorologias do casal

Para as mulheres acima de 35 anos, a investigação pode até começar antes, já que a idade tem um papel fundamental na fertilidade da mulher.

 

Quando o bebê não vem naturalmente, a tecnologia pode ajudar a realizar o sonho de muitos casais.

 

Conheça os procedimentos médicos mais comuns para engravidar:
 

Indução de ovulação: o ciclo reprodutivo da mulher é comandado por hormônios produzidos em diversas partes do corpo. Quando há um desequilíbrio, a ovulação pode ficar desregulada ou até deixar de ocorrer. Nesses casos, a técnica é indicada. A indução à ovulação também pode ocorrer com mulheres que têm ovários policísticos, pois a ovulação neste caso não ocorre regularmente. Para induzir a ovulação é necessário a administração de medicamentos para otimizar o processo ovulatório, ou seja, aumentar o número de folículos (bolsas que contém os óvulos) no ciclo menstrual. O controle do crescimento dos folículos é realizado por ultrassom para determinar o momento da ovulação. O médico pode recomendar a data ideal para o casal manter relações sexuais, o chamado de coito programado.

 

 

Inseminação artificial: Essa técnica é recomendada para os casais sem grandes alterações aparentes , com problemas de ovulação ou baixa quantidade de espermatozoide. Neste tratamento a mulher passa por uma preparação antes induzindo a ovulação através de medicamento. Após a administração do indutor, a mulher faz acompanhamentos por ultra-som, que irá avaliar o tamanho dos folículos. Assim que os folículos estiverem com um tamanho adequado, a mulher irá tomar um medicamento pra romper estes folículos e liberar os óvulos. Após a coleta do sêmen pelo próprio homem, os espermatozoides são preparados em laboratório e, no período da ovulação, injetados dentro do útero e à partir daí o próprio corpo se encarregará do resto. O objetivo dessa técnica é promover o encontro das células reprodutoras masculinas com o óvulo.

 

 

Fertilização in vitro (FIV): é a famosa técnica de proveta, conhecido como bebê de proveta. Ela tem quatro etapas. Primeiro, é preciso estimular a ovulação com medicamento. Depois, é feito o processo de aspiração dos óvulos por meio de uma agulha introduzida no canal vaginal, feito com anestesia local e sedação. Após a coleta dos óvulos pode ser que a mulher venha a ter um pouco de desconforto, parecido com cólica. Num terceiro momento, os espermatozoides são recolhidos para fazer a fertilização do óvulo em laboratório. Os óvulos são colocados com os espermatozoides em um recipiente próprio para que haja a fecundação natural. Se ela for bem-sucedida, o embrião é transferido para o útero. A técnica é indicada, por exemplo, para mulheres com problemas nas trompas, como sequelas de infecções ou endometriose, e para pacientes que foram submetidas à ligadura. O número de embriões transferidos dependerá da idade da mulher, da qualidade dos embriões e também do desejo do casal.

 

 

Injeção intracitoplasmática de espermatozoides (ICSI): Este é um dos tratamentos mais caros. É um avanço e uma grande revolução em tratamentos de infertilidade. Funciona basicamente da mesma maneira que a fertilização in vitro. A única diferença é que o espermatozoide é colocado dentro do óvulo por uma agulha com diâmetro quase oito vezes menor que um fio de cabelo, ou seja a ICSI (injeção intracitoplasmática de espermatozoides) é quando cada espermatozoide é inserido dentro do óvulo com a ajuda de especialistas.  O embrião mais saudável é transferido para o útero. É indicado para homens que têm baixa quantidade ou não têm espermatozoides no esperma (apenas no testículo), entre outros casos quando a mulher e o homem tem problemas.

Somente um especialista em reprodução humana, depois de avaliações e análise dos exames, é quem conseguirá indicar qual o melhor tratamento para o casal. Todos os processos de reprodução assistida envolvem muita expectativa apesar das chances limitadas de sucesso. Por isso, é importante que seja realizado por profissional experiente e que haja uma boa relação médico-paciente para que o casal se sinta acolhido e seguro neste processo.

Outras Informações:

  • Para aumentar a chance de o embrião se manter fixo no útero materno, a mulher recebe doses de progesterona durante os primeiros meses da gravidez.

  • Infelizmente nem todos estes tratamentos são garantia de uma gravidez. A cada tentativa de fertilização in vitro, o casal tem, em média, 40% a 60% de chances para conseguir engravidar.

  • Para evitar mal formações do feto e/ou anemias a mulher deve tomar ácido fólico antes da gravidez ocorrer e durante os primeiros meses.

  • As chances de engravidar de gêmeos em tratamentos de fertilização chegam a 25%. Ou seja, de cada quatro gestações com fertilização in vitro, uma é múltipla.

  • A gravidez de gêmeos acontece em apenas 20% das mulheres submetidas à inseminação intrauterina e à fertilização in vitro. Essa chance aumenta quando são transferidos para o útero mais do que dois embriões.

  • A duração de todos os tipos de tratamento é exatamente um ciclo menstrual, mas as técnicas utilizadas são diferentes.

  • Mulheres de até 35 anos podem receber, no máximo, dois embriões. Mais do que isso, somente as mais velhas, menos férteis. Mulheres de 36 a 39 anos têm direito à transferência de três embriões e as acima de 40 anos podem receber quatro embriões

  • Após aproximadamente doze dias, pode-se realizar o teste de gravidez.

  • Estes tipos de tratamentos não são cobertos por convênios médicos.

  • Há tratamentos de fertilização gratuitos no Brasil, porém em alguns a fila de espera é imensa.

Por Tati Souza

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